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Um convite para morrer

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Trago à análise hoje a entrevista do Ciro Gomes ao Broadcast do Estadão, para mostrar a vocês um discurso que não deve fazer quem deseja ser candidato a presidente de um país de gente em desespero à busca de esperança. Não é por acaso ou falta de sorte que Ciro Gomes já foi candidato a Presidente da República três vezes e todas elas derrotado. A razão: o discurso equivocado.

Entrevistado por duas jovens jornalistas, Ciro discorre sobre o desejo de punir os parlamentares do PDT que votaram a favor da reforma da previdência, principalmente, a jovem deputada Tábata do Amaral. Age com arrogância quando chama para ele a exclusividade de ter lido as sessenta e tantas páginas do projeto. E chega à pergunta sobre o futuro político dele: 

Pergunta: O Bolsonaro fez questão de se colocar ali como candidato à reeleição, para que não haja confusão sobre quem será o nome do governo. O senhor já se coloca como alternativa da oposição ao Bolsonaro? Como está sendo esse trabalho dentro do PDT? 

Resposta (um convite ao suicídio coletivo): 

“Com a experiência que eu tenho, devo dizer uma coisa a vocês, que vai ficar aqui documentada. O Brasil vai passar por tanta confusão, por tanto desmantelo, por tanta frustração, que haverá aí uma convulsão na política muito forte. Espero que isso não descambe para a violência pura e simples, porque as energias estão se acumulando pra isso”, e segue…

“O dissídio nacional está sendo… porque na medida em que a população… imagine um jovem da periferia de São Paulo… qual é a expectativa de pertencimento que ele tem nessa ficção em que está se transformando esse negócio chamado Brasil? Sabe qual é o futuro desse garoto que está estimulado pelo compre, compre, compre sem ter dinheiro? A morte ou a cadeia. E ele sabe disso. Está vendo os coleguinhas dele sumirem pela morte e pela cadeia, numa estúpida guerra contra as drogas que já está perdida”, tem mais…

“E a elite branca e prepotente querendo fazer do sonho dela uma casa em Miami. Isso está por aí para acontecer. Então a minha compulsão é continuar fazendo o que eu fiz a minha vida inteira. Cumprindo a minha obrigação. Se isso vai virar um não uma candidatura é evidente que não vou andar mentindo. Já fui candidato três vezes. É evidente que eu gostaria de ser presidente do Brasil. Mas, será que vale à pena ainda? Será que restará um país governável se essa gente destruir as portas da industrialização perdida do país, entregando a EMBRAER pra Boeing e fechando a porta do Complexo Industrial Militar como potencial de progresso do Brasil? Isso é trivial. O Brasil está esquartejando a Petrobrás…”.

O diálogo está no tempo entre 19:17 e 21.48. Daí eu pergunto: caberia ali a crítica, sim, mas com uma mensagem de esperança, não?

Por Jackson Vasconcelos

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