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Tudo sobre: Pesquisas eleitorais

O que é uma pesquisa? É um dos modos de se saber o que as outras pessoas pensam sobre assuntos do interesse de quem pesquisa. Quando se está no ambiente das eleições, as pesquisas acontecem no curso das campanhas e existem para que os candidatos e suas equipes conheçam  a tendência de voto dos eleitores e também a opinião deles e delas sobre os assuntos que estarão no debate, nas discussões e nas conversas sobre os candidatos. 

Para conhecer as tendências do voto, faz-se uma pesquisa de quantidade. Para se conhecer as opiniões sobre os temas e candidatos, faz-se uma pesquisa de qualidade. No ambiente, essas pesquisas são conhecidas como qualitativas e quantitativas. 

Mas, a atividade de pesquisar não é tão simples, porque o eleitor sofre influências do clima, da opinião pública, do próprio ânimo e até da própria campanha, onde se mede a tendência do voto. A própria pesquisa pode mudar a direção da opinião. 

Contudo, o que se tem visto com bastante frequência é o erro com a realização das pesquisas, muitas vezes até sem os cuidados essenciais e fundamentais com a amostra e os questionários. Amostras e questionários mal elaborados distorcem os resultados. 

Uma atitude bem comum tem sido atribuir-se erros de avaliação aos institutos de pesquisa quando os resultados das eleições não confirmam as previsões. É preciso tomar cuidado com o comportamento, porque a pesquisa é feita com seres humanos, por definição, livres para mudar de opinião a todo instante. 

Por isso, existe outro elemento relevante: a análise dos cenários. 

Qualitativa

As qualitativas respondem ao “como?” Identificam a presença ou ausência de determinadas qualidades ou características. São pesquisas que focam no caráter subjetivo do candidato analisado. As respostas não são objetivas e permitem explicações. O objetivo não é contabilizar quantidades de eleitores por preferência, mas, sim, compreender o comportamento do eleitor. A finalidade é entender a razão das escolhas. Quanto à coleta, à amostra, na qualitativa vale a qualidade da amostra. 

Quantitativa

As quantitativas medem quantidade. No caso de eleições, a pesquisa define o número de eleitores que informam ou opinam sobre as questões levantadas pelos entrevistadores. As informações e opiniões são agrupadas com técnicas estatísticas e geram um resultado numérico. As quantitativas respondem à pergunta: “quanto”? Quantos eleitores votam em fulano ou não votam de jeito algum em fulano. 

Outro ponto relevante é a definição de quantitativa com base nas amostras. O tipo de amostra é uma das características que diferenciam uma pesquisa quantitativa da qualitativa. Na quantitativa, a quantidade define a amostra. 

Para se alcançar um resultado confiável, a pesquisa quantitativa precisa de questionários com perguntas objetivas, curtas e claras, que não permitam subjetividade, ser algo como “sim ou não?”

Meios de realizar uma pesquisa:

Quem pesquisa a tendência de voto e as opiniões dos eleitores pode usar várias formas de coleta de dados. Vários caminhos. Nas campanhas, os mais comuns são por telefone e presencial. Fala-se muito em pesquisa de profundidade, que busca entender a mudança de tendência e opinião. 

Pesquisa no campo:

Acontece quando os pesquisadores abordam os eleitores no ambiente deles, seja nas ruas, nos parques, em casa, enfim, onde eles possam ser encontrados. Muita gente acredita que seja uma atividade simples de sair às ruas e perguntar. Não é. Para que a pesquisa dê bom resultado, antes de iniciar a coleta das informações, é preciso saber como está o ambiente: faz muito calor, faz muito frio, choveu bastante ontem e etc. Na abordagem é preciso saber como abordar, entender se a pessoa respondeu com pressa, com calma, se irritada e coisas parecidas. É na leitura do cenário que a pesquisa de campo se torna melhor. O olhar, as reações faciais, tudo que possa representar a reação do pesquisado é relevante. 

Por telefone:

Também por telefone é preciso ter os cuidados com relação às ocorrências no ambiente do entrevistado para saber se houve ou está a ocorrer fatos que possam mexer com o ânimo do eleitor. No dia anterior, por exemplo, um temporal, uma decisão do governo que criou irritação ou alegria, enfim, o importante é ter segurança sobre o ambiente onde o eleitor está presente e os fatos que podem influenciar a opinião dele.  Por telefone, se perde a possibilidade de capturar as reações e saber como está o ambiente em torno do entrevistado. 

Por internet: 

É possível realizar uma pesquisa pela internet? Sim, é possível, como acontece com as pesquisas por telefone. Só é preciso ponderar o ambiente onde o conjunto de perguntas e respostas acontece. Pode haver interferência externa, como a qualidade da rede, pessoas que entram no ambiente, o interfone que toca e outras questões mais. 

Sobre: Pesquisa por profundidade

No mercado de eleições atribui-se o termo de pesquisa de profundidade o que, na verdade, não é. Chama-se de profundidade o ato de simplesmente perguntar novamente aos mesmos pesquisados, depois de algum tempo, para identificar a mudança na tendência do voto ou opinião. Os pesquisadores separam um grupo de nomes da coleta já feita e retornam com as mesmas questões. Uma enganação! Para realizar uma pesquisa de profundidade é preciso saber, antes, que tudo o que é profundo leva tempo e exige novos questionamentos. Algo um tanto socrático. Ora, quando se quer profundidade numa pesquisa, ou seja, saber com profundidade o motivo das escolhas e opiniões, necessário é gastar tempo com o eleitor, puxar dele todas as razões de suas crenças, valores, ambições para, aí sim, entender a razão do voto. 

Amostras:  A escolha correta da amostra define o resultado. 

As pesquisas são “exercícios de estatística” e a estatística é a parte da matemática que estuda os métodos para coletar, organizar e analisar dados de diferentes áreas com o objetivo de sustentar decisões. 

No campo da estatística o conceito de amostra é básico. Como nosso tema é eleição, a pesquisa sem margem de erro acontece no momento do voto, porque todo o universo de decisão foi ouvido. O resultado da eleição é a possibilidade apurada pelas pesquisas e elas trabalham com as amostras, ou seja, com o que é informado por uma pequena parte de todo o universo, que apresenta as mesmas características. No campo conceitual a gente intitula de amostra proporcional estratificada, que consiste em dividir a população em estratos – em subgrupos. 

Ora, se a amostra não é a representação do todo, do universo inteiro a ser pesquisado, teremos uma brutal distorção no resultado. 

Como seria infinitamente caro ouvir todos os eleitores, os pesquisadores fazem as pesquisas por amostragem.  

Questionários: 

Os questionários representam as dúvidas dos pesquisadores. O que eles precisam, realmente, saber. Como em qualquer situação, a maneira como a pergunta é feita e na ordem em que é formulada pode mudar a resposta, quem prepara os questionários precisa ter o cuidado de não influenciar o resultado com base na composição dos questionários. 

A formulação dos questionários e a amostragem são as atividades mais relevantes na preparação de uma pesquisa. Depois delas, a leitura. 

Perguntas e respostas. 

  1. Para que serve uma pesquisa eleitoral?

Para se medir o grau de conhecimento que o eleitor tem de quem está disputando uma eleição e em que nível de preferência ele fará as escolhas dos candidatos apresentados a ele, no momento da pesquisa. 

  1. O que quer dizer a resposta espontânea?

Ela acontece quando o eleitor é chamado a dizer o nome do candidato de sua preferência sem que lhe seja apresentado o nome dos candidatos. Como a resposta é fruto da memória não estimulada, ela indica que os candidatos citados espontaneamente são os que estão na memória do eleitor. 

  1. O que é a pesquisa induzida ? O que ela informa?

Quando o eleitor recebe do entrevistador uma lista com os prováveis candidatos e diz qual a sua preferência. Neste caso o eleitor compara os candidatos. Agora não é só a memória com relação a um candidato, mas existe comparação entre os conceitos que o eleitor acredita serem os mais indicados para quem disputa a eleição. 

  1. Por que os institutos de pesquisas separam os eleitores por sexo, religião, idade, grau de instrução e outras características?

Para criar uma amostragem da sociedade, pois seria impossível e caro demais ouvir todos os eleitores.  Então, os entrevistadores organizam os eleitores por segmentos, dando-lhes um peso. Os segmentos são escolhidos pela característica que pode decidir o voto. Faz-se isso, considerando a proporção de cada segmento no universo total. No universo total há, por exemplo, 51% de mulheres. Na amostragem se terá 50% de mulheres escolhidas aleatoriamente. Se 30% de evangélicos no universo, na amostragem se terá a mesma proporção. Um erro na amostragem distorce todo o resultado. 

  1. Por que os institutos perguntam em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum?

Para medir a rejeição que o eleitor tem a um candidato e do mesmo modo como no caso da intenção de voto, a rejeição pode aparecer espontaneamente ou de forma induzida, quando o eleitor compara os candidatos para decidir qual rejeitará. 

  1. Uma pesquisa antecipa o resultado de uma eleição? 

Não. Uma pesquisa retrata o momento do eleitor, que por ser humano, pode mudar as escolhas que fará diante de qualquer fato que influencie as suas escolhas. 

  1. Posso dizer que os institutos não são confiáveis, quando eles erram os resultados?

Não. Para afirmar que um instituto errou, o critério é de avaliação da metodologia e não do resultado na eleição, porque o eleitor, ser humano, tem liberdade para mudar de opinião e pode ser que, no momento da pesquisa, tenha respondido influenciado por vários fatos. Até mesmo o resultado de uma pesquisa pode fazer com que o eleitor mude de opinião.

  1. Então, uma pesquisa pode influenciar o voto?

Sim, pode, se o critério de decisão do eleitor for esse. É muito difícil descobrir os critérios que os eleitores utilizam para decidir o voto. Tudo é muito subjetivo.  

  1. Qual o risco de uma pesquisa numa campanha eleitoral? 

Desanimar que está em desvantagem e criar euforia em que está em vantagem. Mas, pode acontecer que a desvantagem faça com que o candidato reorganize suas posições e ganhe estímulo para ser mais aguerrido. E pode acontecer que o candidato que esteja na frente abra a guarda, relaxe e isso criar uma vantagem para o adversário. 

Por Jackson Vasconcelos

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Será Jair? Será Luiz? Será Sérgio? Será Ciro?

O ano começou e, na velocidade com que os dias correm, logo chegará a hora de os eleitores avisarem à Justiça Eleitoral quem governará o Brasil. Ela, corajosa, assumiu por decisão de seus pares, a obrigação isolada de conhecer os resultados antes de todos e divulgar o nome do eleito. 

Dizem por aí que quem não quiser Jair Bolsonaro terá Lula ou Sérgio Moro. Assim como, quem não queira Lula, terá Bolsonaro, Moro ou Ciro.  

O jogo parece terminar aí por estratégia de comunicação dos candidatos. A estratégia de escolha por eliminação. 

Ora, se os candidatos têm uma estratégia para convencer os eleitores, os eleitores deveriam ter a deles para convencer os candidatos de que esse argumento não lhes é suficiente. Afinal há um país a ser governado no interesse de quem paga a conta. 

Quando se escolhe alguém para prestar um serviço, faz-se isso num processo de exclusão? Um advogado, por exemplo? Um dentista, um médico, um contador? Quando alguém delibera viver a vida com outro alguém, faz isso só para excluir as alternativas? Algo do tipo, não quero isso, então fico com aquilo? 

Se para outras decisões na vida, a simples exclusão de alternativas não é o melhor processo, por que adotá-lo na escolha de um presidente para o país? 

A pessoa escolhida terá o poder, antecipadamente conferido pelo povo, de atormentar ou facilitar a vida dele. Então, escolher um candidato pelo simples fato de ele prometer atormentar menos, não quer dizer que ele facilitará a vida de quem só quer ter a liberdade de cuidar de si, de seus negócios, de suas famílias. 

A primeira coisa inteligente a fazer quando se tem que escolher é conhecer todas as alternativas e analisá-las com cuidado. Avaliá-las corretamente com base nos desejos e expectativas que se tem para a escolha. 

Nenhum candidato a presidente, por mais experiência ou leitura que tenha, sabe o que o povo precisa obter de quem, por sua ordem e risco, governará o Brasil. Então, que ouça, que examine, que crie laços de confiança e conforto. 

Nós, brasileiros, conhecemos muito bem o resultado das escolhas por exclusão, por raiva e vingança. Já aprendemos que há vida e dia seguinte após o dia do troco. 

Como já sabemos de sobra, não vale o papo furado de um mandato de quatro ou de oito anos, porque os presidentes tomam decisões que podem durar mais tempo do que o tempo deles no governo. 

E tem mais: a abstenção, os votos nulo e branco, serão a estratégia da exclusão absoluta. Mas, esteja certo de que ninguém, rigorosamente, ninguém além de você mesmo sairá feliz do processo, porque esse tipo de voto – o “não voto”, vale zero na contagem. E como vale zero, o presidente será eleito sem que você tenha sido, pelo menos, considerado. 

A estratégia define os atributos positivos e negativos dos candidatos, mas como instrumento que desenha o futuro, porque as decisões estratégicas produzem resultados adiante e não no momento em que são definidas. 

Feliz 2022.

Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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Foi isso que eu quis dizer?

A tecnologia criou fones de ouvido para tradução simultânea, uma novidade que encerra com a barreira entre os povos do mundo todo. Os tais fones anunciados com forte argumento de venda tornam possível cada um ouvir na própria língua o que lhe falam os estrangeiros. O milagre de pentecostes se concretiza na tecnologia moderna.

Nada, contudo, se criou para traduzir a conversa entre os candidatos e seus eleitores, porque esse é o tipo de comunicação que não se dá só pela fala, pela escrita, mímica ou imagem, mas por todo esse conjunto com um componente essencial: a identificação, a sintonia. Nós seres humanos temos conveniências e prestamos mais atenção àquilo que nos interessa, àquilo que tem a ver com a nossa vida.

Portanto, a relação entre candidatos e eleitores só é efetiva quando as conveniências se casam, quando existe identidade entre quem emite a mensagem e quem a recebe.

Não é suficiente para realizar o milagre, ir às pesquisas para descobrir o que o eleitor pede, deseja, quer ouvir ou sentir. Até porque as pesquisas são fontes onde todos os candidatos buscam água e isso faz de todas as propostas e discursos algo bem semelhante. Tão semelhante que produz descrédito. O eleitor quer se ver no candidato ou, pelo menos, saber que ele entende, por experiência, o que diz. E só se consegue falar com propriedade sobre aquilo que se conhece ou já se experimentou. 

O discurso político moderno dispensa a sofisticação. Já foi o tempo em que as oratórias brilhantes incompreensíveis eram aplaudidas e motivo para o voto. Hoje vale o discurso direto, sem rodeios, rápido e com identidade com quem o recebe. Os populistas são mestres nessa arte e, por isso, ganharam força e votos nos tempos da comunicação veloz. Francis Fukuyama, na obra “Identidades – a exigência de dignidade e a política do ressentimento”, que surgiu em razão da eleição de Donald Trump, afirma:

“Os líderes populistas procuram usar a legitimidade que lhes é conferida por eleições democráticas para consolidar o seu poder, procuram uma conexão carismática direta com o povo, que muitas vezes é definido em estreitos termos étnicos que excluem grandes segmentos da população. Não gostam de instituições e procuram minar os freios e contrapesos que limitam o poder pessoal do líder numa democracia liberal moderna: tribunais, corpos legislativos, mídia independente e uma burocracia partidária”.

O populista de plantão já temos, falta-nos o líder, verdadeiramente, democrático, que consiga ter identidade com o povo sabendo, com exatidão, as necessidades e expectativas dele.

Eis aí o desafio para os liberais. E só há uma referência possível na relação dos liberais com o povo: o modo como o Estado, em suas diversas representações, no Judiciário, no Legislativo e no Executivo – principalmente neste – funciona. O caminho não está na eterna e cansativa discussão sobre “direita e esquerda”, conceitos que o escritor espanhol Ortega y Gasset define de modo brilhante no livro “A Rebelião das Massas”. Vamos a ele:

“Ser de esquerda, como ser de direita, é uma das infinitas maneiras que o ser humano pode eleger para ser um imbecil: ambas são, de fato, formas de uma doença moral…hoje as direitas prometem revoluções e as esquerdas propõem tiranias”.

Em suma: sejamos práticos: O Estado Brasileiro não nos serve. Nem a quem afirma estar à direita ou à esquerda e menos ainda no centro. Ele serve à quem está inserido nele e ponto final.

O povo é, portanto, liberal no que diz respeito à relação que gostaria de ter com o Estado. E nesse ponto, volto a Ortega: “A vida pública não é somente política, mas também e primeiro, intelectual, moral, econômica, religiosa; abarca todos os costumes coletivos, incluindo os modos de vestir e de ter prazer”.

Numa noite qualquer da campanha de 2014, como eu sempre fazia, liguei a TV para acompanhar o debate entre os candidatos à Presidência da República. Marina Silva defendeu autonomia para o Banco Central, no conjunto da crítica que fez à presidente Dilma Rousseff, sua adversária. Eu me perguntei: o que isso muda na vida dos eleitores? Mas, ela não se deu ao trabalho de explicar. Então, o seu adversário explicou. Afinal de contas, uma campanha eleitoral é um ambiente de disputa pelo voto, numa situação em que, mesmo que o candidato não leve o voto que o adversário perdeu, isso já é um grande feito para o opositor. 

No dia seguinte ao do debate, a propaganda eleitoral do PT apresentou na TV a imagem de um grupo de engravatados em volta de uma mesa, para passar a ideia de um conluio de banqueiros contra o povo. Um narrador com voz grave informou: ” Marina tem dito que, se eleita, vai fazer a autonomia do Banco Central. Parece algo distante da vida da gente, né? Parece, mas não é…”.

Neste momento, troca-se a imagem para a de uma família na mesa na hora do jantar. O narrador continuou: “Isso significaria entregar aos banqueiros o grande poder de decisão sobre a sua vida e da sua família. Os juros que você paga, o seu emprego, preços e até salários. Ou seja, os bancos assumem um poder que é do Presidente e do Congresso eleitos pelo povo. Você quer dar a eles esse poder?”

Quando entraram na tela as palavras  “juros” e “salários”, o prato do dono da casa ficou vazio. Nada mais se disse, enquanto Marina e equipe tentavam responder sem ter resposta.

Felizmente, a proposta de tornar o Banco Central do Brasil uma organização de Estado, com autonomia para tomar decisões com relação à moeda e ao crédito, não ficou com a Marina Silva, mas ressurgiu na campanha de 2018, na voz do Jair Bolsonaro que, nos assuntos da economia é o boneco do ventríloquo Paulo Guedes.

A moeda e o crédito são os motores da economia. Quando entregues ao poder político, exclusivamente, produzem inflação e tiram do povo, aí sim, o emprego, o salário e a comida do prazo. Sem identidade com o povo, um candidato torna-se boneco de um ventríloquo dos institutos de pesquisa e o eleitor percebe.

*Livros que me inspiraram:
A Rebelião das Massas, de José Ortega Y Gasset.
Identidades, a Exigência de Dignidade e a Política do Ressentimento, de Francis Fukuyama.

Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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Pelé

A vida do maior jogador de futebol do mundo, Rei Pelé, oferece para a estratégia na política lições bem interessantes com uma curiosidade: Pelé nunca desejou participar ativamente da vida política do Brasil. Como ele próprio diz no documentário: “Ajudei muito mais o Brasil com o meu futebol, com a minha maneira de viver, do que muitos políticos que ganham e trabalham pra fazer isso”. No podcast da semana, Jackson Vasconcelos e Livia Andrade comentam as lições tiradas do documentário.

*Áudio disponível também no canal “AQUI TUDO É POLÍTICA”, no Spotify!