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O PSDB ensina como perder eleições

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É muito chato ouvir uma pessoa dizer mil vezes a mesma coisa e, pior, quando é algo que a gente está cansado de saber. No entanto, esse é o modo escolhido pelo PSDB para comunicar-se com o povo. As campanhas do partido foram marcadas por uma comunicação que dizia ao povo o que ele está cansado de saber, sem provar que conseguiria fazer melhor.

Somemos a comunicação do partido às vaidades dos tucanos de bico nobre e temos pronta a equação que os derrotou em quatro eleições presidenciais. Serra perdeu duas, uma para o Lula, candidato pela oposição, e outra para a Dilma, com todas as fragilidades de nobre senhora. Alckmin perdeu uma para o Lula, candidato à reeleição e o Aécio, outra, para Dilma na mesma situação.

O liberal Ludwig Von Misses, na obra Ação Humana, diz que os seres humanos mudam de posição diante de duas circunstâncias: a consciência de estar numa situação desconfortável, ruim, mas com a certeza de que a mudança será pra melhor. A linha de comunicação do PSDB mostra que a situação é ruim, hoje péssima, mas não passa a segurança de que com ele no poder será melhor.

A campanha do Lula contra o Serra apresentou o PT como a “esperança que venceu o medo”. Ou seja, com eles (PSDB) é ruim, comigo será melhor. Vitória! Depois, na campanha de reeleição do Lula, a mensagem do PT mudou. Com a gente está ruim? Com eles será pior. Vitória, novamente. E assim seguiu o bonde.

Mas, além de errar na comunicação, o PSDB erra na divisão interna. Na disputa do Serra com o Lula, Fernando Henrique Cardoso, na Presidência da República, fez corpo mole. Eu imagino que por vaidade pessoal: ser o intelectual que daria posse ao operário. Conseguiu. Na reeleição do Lula, Serra fugiu do pau. Fingiu que queria, colocou o Alckmin no fogo, não apoiou, porque eleito o Alckmin seria candidato, mais adiante, à reeleição. Alckmin perdeu.

Contra a Dilma, o Serra se antecipou, mas o Aécio Neves queria. Serra dominou o partido e o Aécio pediu uma saída honrosa, via prévias partidárias. O Serra impôs a derrota humilhante e não deixou haver prévia. Aécio, ferido, foi cuidar da vida e Serra partiu sozinho, sem Aécio e sem Fernando Henrique. Perdeu. Depois, na reeleição da Dilma, nitidamente deu o troco. Aécio seguiu até o segundo turno sem contar com o próprio partido.

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Por isso, a frase do Senador Aloysio Nunes Ferreira ao Globo, “Dilma faz o diabo para se aguentar no poder”, uma obviedade que todo mundo reconhece, aplica-se, de certo modo, ao PSDB, que faz o diabo para se aguentar fora do poder. Nada no movimento natural da política é capaz de ajudar os caras.

Por Jackson Vasconcelos

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