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Não me engane, eu não gosto

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Da França chega mais uma lição para quem deseje fazer política num mundo sem privacidade, sem paciência e onde a velocidade das comunicações estreita imagem e realidade numa velocidade incrível.

François Fillon é candidato à presidência da França, pelo partido Les Républicains. Ele começou a campanha com muita antecedência, em 2013. Em abril, chegou a ser o favorito, com a bandeira de eliminar meio milhão de empregos no setor público, para aliviar o peso do Estado nos ombros dos contribuintes. A mensagem era de alguém disposto a acabar com o apadrinhamento político como variável de custos no setor público. O Instituto Elabe apontou Fillon com 30% dos votos no primeiro turno.

Mas… descobriu-se que a esposa dele e os filhos vinham sendo favorecidos pelo fato que ele condena. Não deu outra. Fillon perdeu a condição de favorito, está sendo investigado por apadrinhar esposa e filhos e a candidatura entrou em espiral de baixa. Na segunda-feira passada, dia 30, o mesmo instituto de pesquisa ouvido antes, deu a Fillon 20% dos votos com possível derrota no primeiro turno. Os outros dois candidatos competitivos, Marine Le Pen e Macron apresentam, respectivamente, 27% e 23% de preferência dos eleitores.

Não há nada no mundo todo, um fato, que irrite e decepcione mais eleitores, do que a descoberta de imagens altamente positivas, que não condizem com uma realidade altamente negativa. E isso não é de hoje. Por aqui, já derrubou presidentes e governadores.

Por Jackson Vasconcelos

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