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Gil Castelo Branco e o Príncipe de Salina

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Se você quer gente nova na Câmara dos Deputados, desista. É o que diz, de certo modo, Gil Castelo Branco, no artigo “A República de Lampedusa”, publicado no O Globo hoje. Gil dirige a Associação Contas Abertas, primeira experiência no Brasil de leitura correta das contas públicas. Ele escreve – e escreve bem – artigos para O Globo.

Gil Castelo Branco escreveu inspirado numa obra de Giuseppe di Lampedusa, Il Gattopardo (O Leopardo), para comentar dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que preveem a reeleição de 70% dos deputados federais. Gil Castelo Branco relembra, da obra, a frase dita por Don Fabrízio Corbera, Príncipe de Salina: “Se quisermos que as coisas continuem como estão, as coisas precisam mudar”.

Gil relaciona alguns motivos para a baixa renovação. Numa mensagem ao Gil, por e-mail, acrescentei um: a competência exclusiva para indicar candidatos dada aos partidos políticos que são opacos e autoritários.

Na hora do voto, o eleitor que queira renovar não encontra o candidato ideal. Então, não vota. Sai pela abstenção, pelo voto branco e nulo. Na contagem final, prevalece a vontade dos eleitores adeptos da velha prática da troca do voto por dinheiro, favores e empregos na máquina pública. Uma minoria fora desse campo chega lá, mas isso não tem feito a menor diferença.

Por serem como são, os partidos não servem para quem queira ingressar na política.  Por isso, desde sempre, criam-se partidos novos. Brizola, por exemplo, preciso de ter um só pra ele. Lula, também. Fernando Henrique, Covas e Serra, idem. Marina, mais recente. E assim por diante.

Partido no Brasil tem dono e os donos, na maioria, não gostam de boa companhia.

Por Jackson Vasconcelos

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