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Desastre global

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O canal GloboNews noticiou, ao vivo, por vários dias, um desastre do tipo dos aéreos que para ocorrerem somam vários erros. Ele aconteceu nos estúdios do canal.

Sob o título de Central das Eleições 2018, o sistema Globo reuniu a nata da casa de entrevistadores para ouvir os candidatos à Presidência da República. Participaram da roda de perguntadores, Miriam Leitão, no papel de moderadora interventora. Ela abriu, cada etapa da série com a declaração:

“Boa noite. A GloboNews está entrevistando esta semana, os candidatos e pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados na última pesquisa IBOPE de intenção de votos e que estão aptos a participar presencialmente dessas entrevistas. Luiz Inácio Lula da Silva, pré candidato do PT, aparece em primeiro lugar nas pesquisas, mas o ex-presidente não pode comparecer à entrevista por determinação da Justiça. Ele está preso em Curitiba condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro…”

A declaração era dispensável, já que a premissa seria de ouvir os que estão “aptos a participar presencialmente”. A introdução depreciou, previamente, os candidatos que foram ouvidos em seguida.

Da banca de examinadores participaram, além da Miriam Leitão, Gerson Camarotti, Roberto D’Àvila, Mario Sergio Conti, Valdo Cruz, Andréia Sadi, Merval Pereira, Fernando Gabeira e Cristiana Lôbo, time da primeira linha do Sistema Globo. Na cadeira vermelha, destinada para os entrevistados, sentaram Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin, Alvaro Dias e Jair Bolsonaro, que deu ao desastre ares de espetáculo circense.

Entrevista após entrevista, os examinadores foram deixando a marca da mais esplêndida demonstração de desinteresse pelos assuntos que, de fato, dizem respeito à vida dos eleitores. Numa atitude que a gente já conhece de ver os julgamentos no STF, os entrevistadores disputaram o estrelismo todo o tempo, com pegadinhas, ataques diretos e indiretos, com atos de cinismo.

Os candidatos se defenderam como puderam. Para que o trágico fosse também cômico, Jair Bolsonaro encerrou a série. O sujeito pintou e bordou com as perguntas dos craques da Globo. Ele deu olé do tipo dos olés do Mané Garrincha, que fingia ir para um lado para sair pelo outro, sempre do mesmo modo, mas, mesmo assim, surpreendendo o adversário. Sobrou espaço até para a cadeira vermelha, que D’Àvila usou para provocar Bolsonaro, que usou a provocação a favor dele:

– Estar sentado numa cadeira vermelha não incomoda o senhor? Jair Bolsonaro tirou do bolso interno do paletó duas canetas, uma azul e outra vermelha, para dizer:

– Vermelho é uma das cores do Exército Brasileiro (chupa Roberto!).

Não houve sobreviventes…

Por Jackson Vasconcelos

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