fbpx

Cassius Clay Júnior: É simples, “não passe recibo”

Compartilhe!

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email

Em 1974, Muhammad Ali-Haj, “o maior” pugilista de todos os tempos derrotou George Foreman e reconquistou o cinturão de campeão mundial de boxe na categoria dos pesos pesados. Numa entrevista, alguns dias depois, ele deixou uma frase que foi a minha primeira aula de estratégia para as campanhas eleitorais: “não deixe o adversário perceber o golpe que doe mais, porque é ali o lugar em que ele baterá sempre e cada vez com mais força.” Que se pode traduzir para: “não passe recibo, se quiser vencer.”

Eu estava com 11 anos de idade quando soube que ele conquistou o título de campeão do mundo. Não vi a luta, porque os tempos eram de tecnologia fraca e de pulso forte dos pais, que censuravam o boxe.

Mas, desde o momento em que foi possível acompanhar as lutas, estive atento. Em 1971, vi Muhammad Ali-Haj ser derrotado pelo Joe Frazier. Torci por ele de ficar com a garganta doendo. Fui recompensado pela vitória sobre George Foreman, uma luta que vale rever, desde a entrada apoteótica do Muhammad Ali-Ha no ringue. A tecnologia hoje permite (como o mundo mudou!): https://youtu.be/YJphXRp0sRI

De todas as lições que Muhammad Ali-Haj deu ao mundo, a melhor veio com a decisão dele de não se alistar para a Guerra do Vietnã: “Os chamados negros vão combater a milhares de quilômetros dos Estados Unidos, para lançar bombas e balas sobre pessoas inocentes que nunca nos incomodaram…”, é a lógica maluca das guerras. E, Muhammad Ali-Haj, deixou clarou que não participaria desse lógica maluca…”Mas eu digo frontalmente: não, eu não.” Foi condenado a 3 anos de suspensão da licença para lutar. Durante esse período ganhou dinheiro como ator num dos musicais de Broadway, Buck White, mas inspirou as ondas de protesto contra a guerra do Vietnã.

Muhammad Ali-Haj, um bailarino que dedicou a vida ao boxe, mostrou que o esporte, mesmo aquele que carrega a imagem da violência, pode ser um culto à beleza e que a imagem forte de um atleta de um esporte considerado violento consegue dar lições de não violência ao mundo.

Por Jackson Vasconcelos

Mais Publicações

Artigos distribuidos

NO DIA EM QUE DEUS SE ARREPENDEU…

Domingo de Páscoa de 2024.  “Viu o Senhor  que a maldade do ser humano se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo

Quer aprender mais sobre política?

Conheça nosso curso.