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Governadores, pra quê?

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992271-28122015dsc_5852-Para não fugir ao costume quase religioso de dizer uma coisa e fazer outra, a Presidente da República extinguiu somente 346 dos três mil cargos que prometeu e deixa cair no esquecimento o aviso de reduzir o próprio salário, o do Vice-Presidente e ministros. O fato está noticiado no jornal O Globo, na reportagem “Promessa descumprida”.

Também para não fugir à rotina de demonstrar preocupação com os problemas nacionais, quando, na verdade, olham para o próprio umbigo, os governadores marcaram encontro em Brasília para preparar uma proposta de trabalho para o Ministro da Fazenda. O fato é noticiado também pelo O Globo.

Não resta dúvidas sobre a necessidade premente de o Estado Brasileiro gastar menos, não só para equilibrar as contas nacionais, mas, principalmente, para diminuir o peso que faz sobre os ombros dos contribuintes.

Como me parece há espaço para propor medidas, eu arrisco.

Boa providência seria acabar com os governadores, porque falta-lhes uma função específica, completamente útil, indispensável. Eles custam uma fábula ao contribuinte, porque usam motoristas, chefes de gabinete, assessores, empregados domésticos, recepcionistas, secretárias particulares, bajuladores e gente pra cuidar da primeira dama e dos filhos. Há notícias até de sogras, sogros, cunhados, cunhadas e animais de estimação beneficiados pelos laços familiares e de afeto com os governadores, péssimos gerentes de atividades que as prefeituras e a União já gerenciam. .

Os governadores criam estruturas, nomeiam e comandam empresas públicas, secretarias de estado, coordenadorias, departamentos, tudo o que a criatividade de um burocrata viciado em composições políticas é capaz de pensar em nome da cafetina que responde pelo nome governabilidade. Mas, a única competência exclusiva deles é a administração dos presídios e das polícias. E até isso fazem mal ou, como acontece como todo o resto, muitas vezes nem fazem.

Existirá, diante da tese, quem defenda a existência de governadores para o Acre, Amapá e Tocantins. Que assim seja, porque o ponto em defesa não invalida a ideia. Deixemos em paz, com vida em plena harmonia os governadores de lá, se eles não forem causa de evitar que apaguemos do mapa nacional, os governadores dos demais estados. As cidades de São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco e etc, e etc, podem viver muito bem sem os governadores que as atormentam e custam caro.

Sem ter governadores, dispensados estão os deputados estaduais e as gordas estruturas que eles criam e comandam. Acabar com eles seria outra baita economia.

Não precisando eleger governadores e deputados estaduais, o povo gastaria menos, bem menos, com as eleições e as campanhas e o Brasil teria aproveitamento melhor para os palácios que chamam, país afora, de Assembleia Legislativa.  Eles poderiam ser transformados em escolas, hospitais, museus, já que é tempo deles.

Outra boa atitude em favor de um Estado mais barato seria impedir que os deputados, senadores e vereadores exercessem funções no Poder Executivo. Com a medida, suplente seria suplente, com custo zero para o contribuinte. Suplente só seria titular em definitivo, com a morte, renúncia ou dispensa do dito cujo.

Por todas as afrontas que o Estado Brasileiro pelo desempenho de seus agentes nos tem feito, nós, contribuintes, somos merecedores de alguma recompensa. Livrar-nos das despesas com estruturas completamente inúteis, principalmente, porque caras, seria a melhor.

Por Jackson Vasconcelos

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

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