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Campanha Eficiente: O tempo é irrecuperável e decisivo

As eleições têm datas intransferíveis e improrrogáveis. Por isso, é fundamental que os candidatos saibam administrar o tempo, fator irrecuperável e decisivo. Como exemplo, a eleição de 1982 para o Governo do Estado do Rio de Janeiro, campanha Moreira Franco.

O vídeo abaixo faz parte da série Campanha Eficiente. Confira mais no canal da Estratégia e Consultoria no Youtube.

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Alguém precisa tirar o cara do palco!

alx_eduardo_apes_e_pedro_paulo_originalCoisa de amador. O caso é de um sujeito, que colocado em alto posto no governo municipal vive o momento de maior exposição da imagem pessoal, para ser candidato a prefeito da cidade. De repente, o Brasil todo tomou conhecimento que ele deu uma surra na mulher, porque ela reagiu, irritada, a uma atitude dele de infidelidade na cama dos dois.

Diante do fato, a atitude única inteligente do sujeito seria a renúncia à candidatura e ao cargo que ocupa, para sair de cena e manter o caso nas fronteiras da vida pessoal. E, quem sabe, voltar um dia, quando o tempo e comportamentos novos curassem o mal.

Mas, não foi assim. O sujeito preferiu manter sobre si os holofotes e do pior modo. Primeiro, com a história de não ter existido a agressão. Depois, diante das provas, com a conversa de ser primário e, por isso, merecedor do perdão público.

A decisão infeliz carrega outros personagens públicos para dentro do problema. É o caso, por exemplo, do Governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, que na ânsia de prestar bom serviço ao aliado afirmou que a surra é um assunto que só diz respeito ao casal. Uma reação que lembra muito os vizinhos covardes que, quando ouvem os gritos de uma mulher que apanha, no lugar de socorrê-la e denunciar o marido, lavam as mãos e a consciência com o velho ditado: “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”

Houvesse por perto um bom profissional de gerenciamento de imagem e de crises, certamente, o caso teria sido encerrado, no ambiente público, logo no nascedouro. Pra bem de todos, inclusive, da mulher que apanhou e de seus filhos, expostos a opiniões infelizes como a do Governador do Estado.

Por Jackson Vasconcelos

Foto: Veja.com/Agência O Globo

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Campanha Eficiente: Observe as campanhas do passado

Em mais uma vídeo da série Campanha Eficiente, no canal da Estratégia e Consultoria, no Youtube, Jackson Vasconcelos aplica os princípios básicos para a realização de uma campanha em casos reais. Dessa vez, o exemplo foi a campanha presidencial de 2014. Aécio Neves não soube passar para o eleitor o que ele realmente gostaria de saber, suas propostas. Errou ao perder tempo dizendo aquilo que o eleitor já sabia, que o governo de Dilma era ruim.

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Campanha Eficiente: O adversário

Para realizar uma campanha eleitoral eficiente é importante não subestimar e nem superestimar os demais candidatos. Um adversário acostumado a perder, acumulou experiência em erros para um dia alcançar a vitória. Já o adversário vencedor, pode errar por excesso de confiança.

Assista outros vídeos da série Campanha Eficiente no canal da Estratégia e Consultoria no Youtube.

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Político morre pela boca!

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O Brasil tem uma presidente que é desastrosa na formulação econômica, na organização da política e na comunicação. Para a presidente, palavra e imagem não formam um quadro. Os exemplos são vários. Eu trago um.

Um dia qualquer alguém descobriu que o governo dela manipula os números do Orçamento da União, para fingir que cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Pois bem, criativos jornalistas chamaram a atitude de “pedaladas fiscais”. E o nome pegou!

Para a imprensa e para o resto da sociedade daqui e do mundo, a presidente, ao “pedalar” as contas nacionais está praticando um ato ilegal, desonesto. Tão irresponsável, que poderia justificar o impedimento dela.

Não é que a presidente resolve, no meio disso, ser fotografada andando de bicicleta? Pra quê? Certamente, pra passar a imagem de uma presidente que se exercita e que cuida da saúde. Mas, o que cada um viu na atitude? O reforço da imagem negativa.

Mas, a Presidente não parou aí. “Pedalou” e andou de bicicleta até que o Tribunal de Contas da União, por causa das “pedaladas fiscais” sugeriu ao Congresso a rejeição das contas dela. Ou seja, “as pedaladas” da presidente nas contas nacionais estão provadas.

Poucos dias após, ela voltou com o tema. Para dizer o seguinte: “Não está certo tentar chegar ao poder através de vamos dizer assim, isso sim, pedaladas políticas, isso sim é pedalada. É chegar ao poder através de atalhos”.

Pode haver outro sentido para essa palavra a não ser: “tem gente que quer chegar no poder fazendo na política, o que eu fiz nas contas nacionais…”. Não sei não! Os poucos que ainda defendem a permanência da Presidente na Presidência deveriam aconselhar Sua Excelência a ficar, definitivamente, com a boca fechada. A chance de ela sobreviver seria maior.

Quem faz comunicação, principalmente, comunicação política aprende que as palavras, no ambiente, não têm significado absoluto. Elas são compreendidas com base no ambiente e na ocasião em que ganham vida.

A história da política está repleta de projetos políticos promissores, que foram interrompidos num instante, porque uma palavra que no significado bruto tinha sentido diferente daquele que recebeu numa situação inadequada. Por isso, há pelo mundo políticos que morreram pela boca, como morrem os peixes.

Por Jackson Vasconcelos

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Dilma para os leões

Dilma.LeaoO Tribunal de Contas da União tirou o mandato da Presidente da República, quando por unanimidade de votos reprovou-lhe as contas de 2014 e encaminhou a decisão com uma série de discursos de desagravo em favor do relator da matéria. A Presidente poderá permanecer por algum tempo na cadeira presidencial, mas perdeu legitimidade e quando o poder se sustenta só sobre a legalidade, a capacidade de influir nas decisões, essência conceitual do poder, desaparece.

Em que ponto falhou a presidente para, menos de um ano depois de reeleita e poucos meses após o mandato, perder a legitimidade? Há quem vincule o fato às mentiras da campanha e existe quem diga que o problema dela está na tolerância com a corrupção.  Antes fosse só isso, porque com pedidos de desculpas e reconhecimento dos erros, a Presidente teria ultrapassado as dificuldades, que derrubaram a sua legitimidade.

Contudo, a Presidente errou quando perdeu a capacidade de fazer política. Mas, alguns perguntarão, que diabos é a política? Os que forem à busca dos dicionários e das formulações da Ciência Política encontrarão sinônimos vários. Eu prefiro a melhor definição: é a maneira pacífica de resolver conflitos. Onde não há política, impera a violência, a guerra, o tecido social fica dilacerado, a capacidade de dialogar desaparece.

A Presidente não pacifica os conflitos. Ao contrário, ela os agrava e torna impossível a prática da política. Ela age assim porque ignora o que seja a política. Por isso, no exercício do poder é arrogante e vive soberba sobre a convicção de que, só pelo fato de ser Presidente da República, ela é sábia o suficiente para governar pessoas e resolver problemas. Quebrou a cara!

Com um ser arrogante, o processo de deslegitimação é rápido. O tempo entre o que diz e o que prova fica cada vez mais curto. Proprietário absoluto da verdade, o arrogante acredita que tudo em que pega se transforma em ouro. Com o tempo, os colaboradores sinceros e eficientes perdem a paciência, cansam e abandonam o barco. Ficam os bajuladores, elementos essenciais na vida dos arrogantes, dos soberbos. E, os bajuladores não avisam a proximidade do perigo, não criticam os erros, não avaliam as decisões. Simplesmente, bajulam. A Dilma tem os seus bajuladores e entre eles está o Advogado-Geral da União, cidadão Adams. Ele levou-a desarmada, arrogante, à cova dos leões que julgam as contas dos presidentes. Eles devoraram da Presidente o que lhe restava de poder legítimo.

Ela, agora, caminhará como alma penada entre os salões do Palácio à espera do dia em que alguém venha lhe dizer: “Minha Senhora, acabou!”.

Por Jackson Vasconcelos

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A Ciranda de Ministros

 

A Presidente concluiu a dança das cadeiras dos ministros. Assim que tomei conhecimento da notícia me lembrei de um artigo publicado pela Denise Frossard, Deputada Federal pelo PPS-RJ na época, no Correio Braziliense, em 2014. Lula vivia a primeira etapa dos seus dois turnos de governo. Foi tempo, pra mim, de aprendizado.

A troca dos nomes citados pela Denise faz do artigo um texto atualizado, criado pela inteligência de alguém do povo não acostumado às práticas nocivas da política. Reproduzo abaixo:

Afinal, para que servem os ministros?

Volta à pauta a reforma ministerial, apesar de estar o governo ainda no segundo ano de seu mandato e o presidente já haver trocado os ministros da Defesa, dos Transportes, da Educação, do Trabalho, da Previdência, do Planejamento, das Comunicações, da Ciência e Tecnologia, de Políticas para as Mulheres e da Assistência Social, que passou a ser do Desenvolvimento Social, para incorporar o combate à fome.

Não é, portanto, o caso de se perguntar para que servem, efetivamente, os cargos de ministro de Estado? Reza a Constituição que aos ministros compete, na qualidade de auxiliares diretos do presidente, exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração pública federal nas áreas de suas competências.

O histórico demonstra, no entanto, que os cargos de ministro têm servido, na verdade, aos presidentes, nas situações em que os seus governos perdem sentido ou encontram dificuldades no seu relacionamento com o Congresso ou, ainda, quando precisam tirar a atenção de assuntos que os incomodam. É a estes propósitos que parecem servir, para desventura da população brasileira, porque do processo está excluído o princípio da eficiência exigido para o exercício de toda e qualquer função pública.

Para acomodar as composições políticas com o seu partido, com os seus amigos, com os derrotados do seu partido e com os adversários de conveniência, o atual presidente construiu uma estrutura administrativa com 24 ministros titulares de ministérios, além de um elenco considerável de outros auxiliares com cargos equivalentes aos de ministros de Estado, espalhados entre os órgãos essenciais, os de assessoramento imediato, os de consulta e os integrantes da Presidência da República. Com status de ministro pelas razões que todos conhecemos, existe ainda o plenipotenciário presidente do Banco Central.

Mas a decisão de criar e recriar ministérios e nomear e exonerar titulares sem preocupação com a eficiência não é privilégio do presidente atual. Para atender aos presidentes do período pós-revolução, o Brasil já contou com ministros e ministérios de todo tipo.

Tivemos, por exemplo, um para cuidar do Bem-Estar Social e outros em caráter extraordinário para Assuntos de Irrigação; para Assuntos de Integração Latino-Americana; para Assuntos da Reforma Institucional; para assuntos ligados ao esporte e um específico para cuidar da criança. Houve o da Desburocratização, e um outro para tratar da Reforma do Estado, que, antes de serem ministérios, foram secretarias e hoje nada mais são.

Os Ministérios do Trabalho e Previdência Social já estiveram juntos, assim como juntos já estiveram os da Indústria, Comércio e Turismo; o da Educação e Desporto e o da Previdência e Assistência Social.

Nomes trocados, compostos, rearrumados, divididos, reagrupados, mortos e reanimados responderam por toda sorte de intenção retórica dos governos. O da Justiça não mudou de nome, mas mudou de mãos bem mais do que os outros mudaram de nomes. E, quando mudam os ministros, muda todo mundo, porque, no Brasil, os cargos de execução das políticas públicas são de confiança dos que chegam e não mais da confiança dos que rotineiramente saem.

Por isso, quando os jornais anunciam as possibilidades de mudanças, a máquina tranca; emperra e nada no mundo é capaz de fazê-la funcionar até que a mudança aconteça. E é preciso considerar que os jornais cuidam das mudanças com bastante antecedência.

O pior é que esse comportamento da estrutura federal se repete nas esferas estaduais e municipais. Por isso, as reformas ministeriais são ponto de começo para quem queira saber por que no Brasil se paga tanto imposto sem contrapartida equivalente e por que os presidentes sempre acham os seus mandatos curtos demais.

Denise Frossard – Deputada Federal pelo PPS-RJ, é juíza de Direito aposentada

Por Jackson Vasconcelos

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Somos todos pessoas com deficiências

BRAILLE

A acessibilidade é algo que os administradores públicos não compreendem. Fazem dela palavra de ordem de uso retórico no mandato e publicitário nas campanhas. Está aí a causa das cidades brasileiras, principalmente, as metrópoles, serem quase inteiramente inacessíveis para as pessoas de vida comum e bem pior para aquelas que têm qualquer tipo de deficiência.

Para resolver a má qualidade da educação pública, o Senador Cristóvam Buarque (PDT DF) tem sugerido que os políticos coloquem os seus filhos nas escolas do governo. Quem sabe não seria boa providência para melhorar a qualidade da vida nas cidades, obrigar que os prefeitos caminhem pelas ruas, usem o transporte público, os hospitais, postos de saúde e os serviços administrados pelas pessoas que eles nomeiam?

No Rio de Janeiro, por exemplo, há pouco, o prefeito autorizou a construção de prédios com seis andares sem elevadores. Ao ler a notícia, imaginei como seria a vida dele se residisse num prédio assim. Se, com dificuldade pequena ou completa para andar com as próprias pernas, ele sentiria conforto carregado por alguém escadas acima? Alguém o carregaria? E, sem dúvida, há no Brasil outros exemplos de decisões igualmente absurdas em quantidade difícil de contar.

Diante do quadro, o que se poderá fazer para levar aos políticos que administram as cidades brasileiras o conceito correto de acessibilidade, com expansão justa para o de pessoas com deficiência? Leis duras não têm adiantado muito e campanhas que mexam com a consciência, menos ainda. Elas ficam no papel, nas telas da TV e nos capítulos de ontem das novelas.

Quem sabe não funcionaria bem levar para o conceito de acessibilidade a definição de limitação? Desse modo, incluiríamos todas as pessoas no universo de dificuldades. Todos somos pessoas com deficiências, porque limitados, uns mais ou outros menos, sejamos ricos, pobres, negros, brancos, pardos, prefeitos, presidentes, vereadores, deputados, senadores, cidadãos honestos ou não.

A idade limita as capacidades, mas a juventude não dura para sempre e ninguém deseja interrompê-la a não ser substituindo-a pela velhice, tempo em que a vista escurece um pouco e os ouvidos ouvem bem menos.

As boias nos braços dos filhos e netos de prefeitos ou dos cidadãos de vida comum são a adaptação necessária e segura para os seres que não sabem nadar e, por natureza, não respiram na água.

Para resolver as limitações, todos, indistintamente, precisamos de equipamentos. A vista curta pede óculos. A vista completamente apagada, a leitura adaptada. Uns com mais outros com menos. Uns num campo da vida, outros em diferentes campos. Temos necessidade de sair pelo mundo adaptando-o às nossas incapacidades. Não é diferente com os prefeitos. Com dificuldade para enxergar, eles usam óculos e aumentam as fontes de escrita. Do mesmo modo, as pessoas cegas precisam do braile nas escolas, nas calçadas e de som nos sinais de trânsito.

Os prefeitos gordos preferem as cadeiras largas e todos eles, gordos, magros, atletas ou sedentários, usam os elevadores e vencem, com helicópteros, o trânsito caótico e a limitação de voar sobre os automóveis. Eles não deveriam ter dificuldade para entender que os cadeirantes, os cegos, os surdos e outras pessoas com limitações mais graves, precisam de equipamentos adaptados que lhes facilite o ir e vir com absoluta dignidade.

Seres limitados, deficientes como somos todos, exigimos cidades adaptadas e, podemos exigir, porque pagamos por elas.

Por Jackson Vasconcelos

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Sai o dinheiro, entra a política

1909.pol

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal, com a decisão de proibir a doação de empresas para campanhas eleitorais, mandaram os candidatos gastar sola de sapato, transmitir calor, suar o corpo, exercitar os ouvidos, ficar mais perto de nós, eleitores, até para pedir dinheiro. Se, ao contrário do que prevê o meu medo de ser feliz, nada for feito e a decisão sobreviver, nunca mais haverá no Brasil quem, passada a eleição, tenha esquecido a pessoa que escolheu para receber o voto.

Tem gente que diz que uma eleição sem o dinheiro das empresas será mais fácil para quem use a máquina pública. É possível, mas há que se ter em mente o número de candidatos eleitos que não chegaram a governar ou ficaram pouco tempo nos governos, porque a Justiça Eleitoral, rigorosa no cumprimento da Lei, fiscaliza e pune o comportamento. Já não se consegue contar mais nos dedos, juntados todos, dos pés, das mãos e dos vizinhos, o número de políticos com carreira encerrada por conta do uso da máquina. E, vale ressaltar, que a própria chapa vitoriosa para a campanha presidencial, Dilma e Temer, anda assustada com a possibilidade de voltar pra casa pelo tráfico de influência, que animou os financiadores do projeto.

Sem empresas a financiar campanhas, outra turma que delas participa e cobra caro pelo serviço terá a oportunidade de voltar a exercitar um dos mais fantásticos elementos da inteligência: a criatividade. Teremos a volta do marketing criativo, barato, eficiente, com pouco ou nenhum espaço para contar mentiras, exemplos do que vi fazerem nas inteligentes campanhas de antes.

Lembro, em especial, a campanha de 1982, para o candidato Moreira Franco, desenvolvida pela Artplan. Participei dela. A campanha para a televisão tinha pouco marketing e muita, muita comunicação. Ela foi para as ruas com o slogan, “Nem Miro, Nem Sandra, pra seu governo, Moreira Franco e música, “Você não é mais meu amor, porque me fez chorar…”, referindo-se ao Governador Chagas Freitas, que apoiava o candidato Miro Teixeira. O filme foi dirigido pelo Chico Abréia, que chegou a ser Vice-Presidente da Artplan.

Antes do filme ser veiculado, a candidata Sandra Cavalcanti batia 60% de intenção de votos nas pesquisas, Moreira Franco, 3%. Na eleição, Sandra chegou com 10% e Moreira, em segundo lugar, com 30,60%. A eleição não tinha segundo turno e Brizola foi eleito com 34,17%, com uma campanha também memorável: “Brizola na cabeça”.

Quando recebi a notícia da decisão dos Ministros do Supremo, vivi um raro momento de acreditar que é possível ter de volta a política no lugar do dinheiro para decidir eleições. E, ter a comunicação a rebocar o marketing como elemento de convencimento.

Por Jackson Vasconcelos